Efeitos do Exercício de Força Versus Combinado Sobre a Hipotensão Pós-exercício em Mulheres com Síndrome Metabólica
Por Ramires Alsamir Tibana (Autor), Dahan da Cunha Nascimento (Autor), Nuno Manoel Frade de Sousa (Autor), Renato André Sousa da Silva (Autor), Amilton Vieira (Autor), Jeeser Alves de Almeida (Autor), Fabrício Azevedo Voltarelli (Autor), Jonato Prestes (Autor).
Em Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano v. 16, n 5, 2014. Da página 1 a 9
Resumo
O objetivo do presente estudo foi analisar as respostas de pressão arterial sistólica (PAS) e pressão arterial diastólica (PAD) após três sessões experimentais: exercício de força (EF), exercício combinado (COMB-aeróbio e EF) e controle sem exercício (CON). Trinta mulheres com síndrome metabólica (SM) foram randomicamente alocadas a uma das três sessões experimentais: EF (n=10; 36,1 ± 9,0 anos) (3 séries de 8-12 repetições a 80% de 10RM em 6 exercícios para o corpo todo); COMB (n=10; 33,1 ± 5,0 anos) (30 min de exercício aeróbio a 65-70% da frequência cardíaca de reserva, sucedido da mesma sessão de EF) e CON (n=10; 30,4 ± 6,6 anos). A PAS e PAD foram medidas antes e a cada 15 min, nos 60 min subsequentes às sessões experimentais. O grupo COMB apresentou maior diminuição do delta da PAS (ΔPAS), nos momentos 15, 30 e 45 min pós-exercício, quando comparado ao grupo CON (p <0,05); o grupo EF apresentou maior redução ΔPAS (p < 0,05), nos momentos 30 e 45 minutos pós-exercício, também comparado ao grupo CON. Adicionalmente, a área abaixo da curva do ΔPAS para os grupos COMB (~30 mmHg de hipotensão em 60 min, p ≤ 0,0005) e EF (~19 mmHg de hipotensão em 60 min, p = 0,024) foram maiores em relação ao grupo CON. Portanto, tanto o EF como o COMB induziram hipotensão pós-exercício em mulheres com SM, com maior magnitude para o grupo COMB, o que pode ser interessante para prevenção e tratamento de problemas cardiovasculares.