Efeitos do Isostretching na Qualidade de Vida e Funcionalidade de Mulheres com Dor Lombar Crônica na Unidade de Saúde
Por Cintia Mara Kozlovski (Autor), Marina Wolff Branco (Autor), Talita Mirele de Campos (Autor), Marina Aleixo Cordeiro (Autor), Ariani Cavazzani Szkudlarek (Autor), Carla Tissiane de Souza Silva (Autor), Ana Carolina Brandt de Macedo (Autor).
Resumo
O objetivo foi avaliar o efeito do Isostretching na qualidade de vida, na capacidade funcional e na dor de mulheres adultas com dor lombar crônica (DLC) em uma unidade de saúde. Trata-se de um ensaio clínico controlado não randomizado. Os grupos foram divididos em Grupo Intervenção (GI, n=14) e Grupo Controle (GC, n=10). As participantes foram avaliadas pelo Questionário de Qualidade de Vida (SF-36), Índice de Incapacidade de Owestry (ODI) e Escala Visual Analógica (EVA). As intervenções foram realizadas durante 3 meses, 2 vezes por semana, com duração de 60 min, totalizando 24 sessões. Na comparação intragrupos, houve melhora em todos os domínios do SF-36 e EVA no GI. Na comparação intergrupos, houve diferença entre GI e GC nos domínios capacidade funcional [(23,.2(16,1) vs 7,0(16,8), p=0,02), dor (35,8(14,1) vs 6,9(14,0), p=0,00) e vitalidade (30,3(14,0) vs 9,0(7,9), p=0,02). Quanto à capacidade funcional, 35,7% do GI foram classificadas com Incapacidade Mínima antes da intervenção e após aumentou para 92,9%. Na EVA foi observada diferença significativa entre o GI e GC [(4,8(2.4) vs 2,1(2.5), p=0,00). Desta forma, o Isostretching foi eficaz para melhorar a qualidade de vida, a capacidade funcional e reduzir o quadro álgico de mulheres com DLC na unidade de saúde.