Efeitos do Treinamento Aeróbio e Resistido na Capacidade Cardiorrespiratória de Jovens com Síndrome de Down
Por Bruna Barboza Seron (Autor), Everaldo Lambert Modesto (Autor), Luiz Claudio Reeberg Stanganelli (Autor), Emanuel Messias Oliveira de Carvalho (Autor), Márcia Greguo (Autor).
Em Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano v. 19, n 4, 2017. Da página 1 a 10
Resumo
Objetivou-se investigar o efeito de 12 semanas de treinamento aeróbio e resistido na capacidade cardiorrespiratória máxima e submáxima de jovens com Síndrome de Down (SD). Quarenta e um indivíduos de ambos os gêneros com Síndrome de Down (idade, 15,51±2.70 anos) foram divididos em três grupos: GC (grupo controle) com 10 participantes; GTA (grupo treino aeróbio) com 16 participantes; e GTR (grupo treino resistido) com 15 participantes. O programa de treinamento teve duração de 12 semanas, com frequência de 3 dias por semana para o GTA e duas para o GTR, com duração de 50 minutos por sessão. O treino aeróbio era realizado na esteira/bicicleta ergométrica com intensidade entre 50 e 70% da frequência de reserva, enquanto o treino resistido era composto de nove exercícios que eram realizados em três séries de 12 repetições para cada exercício. O treino aeróbio e o resistido não foram capazes de aumentar o consumo máximo de oxigênio. Entretanto, houve um aumento na ventilação máxima e diminuição na frequência cardíaca submáxima para os dois grupos que participaram dos programas de treinamento. Além disso, o GTA aumentou a capacidade de trabalho. Os programas de treinamento promoveram uma melhora na eficiência cardíaca durante atividades submáximas e aumento na ventilação máxima, o que demostra uma melhora na capacidade cardiorrespiratória.