Resumo

Objetivos: Analisar os efeitos do treinamento de força (TF) com e sem restrição de fluxo sanguíneo (RFS) associado ao exercício de flexão de punho sobre o índice de qualidade de vida (QV), teste de capacidade funcional e ganhos máximos de força em idosas. Método: 33 mulheres idosas realizaram duas sessões de TF com e sem RFS por 14 semanas. Antes da sessão de TF, 16 voluntárias realizaram três séries de 15 repetições de flexão do punho a 40% 1RM com RFS (TF-RFS), e as outras 17 voluntárias realizaram o exercício resistido a 70% 1RM sem RFS (grupo controle TF). A RFS foi aplicada apenas no exercício de flexão do punho. A QV pré e pós-intervenção foi avaliada pelo questionário WHOQOL-BREF. A capacidade funcional foi avaliada pelo teste de sentar e levantar em 30 segundos e a força foi avaliada pelo teste de 1RM. Resultados: A qualidade de vida melhorou significativamente do pré para o pós-teste em ambos os programas de treinamento (F = 67,21; p <0,05). O domínio físico (F= 57,32), domínio social (F 71,59), domínio psicológico (F= 29,80) e domínio ambiental (F= 3,62). Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos em relação a esses domínios. 1RM flexão do punho e aumento da capacidade funcional em ambos os grupos, porém o grupo RFS apresentou maior aumento nessa variável quando comparado ao grupo controle. Conclusão: Concluiu-se que o exercício de flexão do punho (40 % 1RM) associado a RFS é realizado imediatamente antes de uma sessão de TF tradicional (70% 1RM) foi capaz de produzir maiores ganhos de força dinâmica máxima e força funcional de membros inferiores. O estudo também demonstrou que o exercício resistido associado à RFS melhora o domínio físico e psicológico em idosas.

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