Efeitos do Treinamento de Força com e Sem Restrição de Fluxo Sanguíneo na Qualidade de Vida em Idosas
Por érico Chagas Caperuto (Autor), Clodoaldo Antônio de Sá (Autor), Cezar Grontowski Ribeiro (Autor), Marcio Roberto Doro (Autor), João Eduardo Izaias (Autor), Bruno Nascimento-carvalho (Autor), Vanessa Corralo (Autor), Kleber Borges Farinazo (Autor), Natalia Gusmão (Autor), Jeferson Oliveira Santana (Autor), Kedson Francisco Procópio (Autor), Márcio Flávio Ruaro (Autor).
Em 42º Simpósio Internacional de Ciências do Esporte SIMPOCE
Resumo
Objetivos: Analisar os efeitos do treinamento de força (TF) com e sem restrição de fluxo sanguíneo (RFS) associado ao exercício de flexão de punho sobre o índice de qualidade de vida (QV), teste de capacidade funcional e ganhos máximos de força em idosas. Método: 33 mulheres idosas realizaram duas sessões de TF com e sem RFS por 14 semanas. Antes da sessão de TF, 16 voluntárias realizaram três séries de 15 repetições de flexão do punho a 40% 1RM com RFS (TF-RFS), e as outras 17 voluntárias realizaram o exercício resistido a 70% 1RM sem RFS (grupo controle TF). A RFS foi aplicada apenas no exercício de flexão do punho. A QV pré e pós-intervenção foi avaliada pelo questionário WHOQOL-BREF. A capacidade funcional foi avaliada pelo teste de sentar e levantar em 30 segundos e a força foi avaliada pelo teste de 1RM. Resultados: A qualidade de vida melhorou significativamente do pré para o pós-teste em ambos os programas de treinamento (F = 67,21; p <0,05). O domínio físico (F= 57,32), domínio social (F 71,59), domínio psicológico (F= 29,80) e domínio ambiental (F= 3,62). Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos em relação a esses domínios. 1RM flexão do punho e aumento da capacidade funcional em ambos os grupos, porém o grupo RFS apresentou maior aumento nessa variável quando comparado ao grupo controle. Conclusão: Concluiu-se que o exercício de flexão do punho (40 % 1RM) associado a RFS é realizado imediatamente antes de uma sessão de TF tradicional (70% 1RM) foi capaz de produzir maiores ganhos de força dinâmica máxima e força funcional de membros inferiores. O estudo também demonstrou que o exercício resistido associado à RFS melhora o domínio físico e psicológico em idosas.