Resumo

Este estudo comparou o treinamento de força, aeróbico e resistência muscular, sobre a autonomia funcional e qualidade de vida de idosos. 133 participantes, divididos em quatro grupos, realizaram 16 semanas de treinamento de força, resistência e aeróbico, além do grupo controle que não realizou nenhuma prática. Para avaliar a autonomia funcional foi utilizado o protocolo GDLAM e para qualidade de vida o questionário WHOQOL-OLD. Após a análise dos resultados, verificou-se que, apesar dos efeitos positivos para todos os grupos experimentais, o grupo força se mostrou mais eficiente na diminuição do tempo para execução dos testes da autonomia funcional (∆%-22.5876, p<0.0001). Para a qualidade de vida o mesmo grupo apresentou uma diferença significativa para o domínio 6 que trata da intimidade, elevando então a qualidade de vida geral dos indivíduos (∆% 11.96531, p<0.0001). Conclui-se que o treinamento de força apresentou maior índice de melhora na autonomia funcional e qualidade de vida dos idosos. Todavia seria imprudente descartar os efeitos positivos proporcionados pelos demais treinamentos analisados. Neste sentido, os achados deste estudo reforçam a prática regular e orientada de exercícios físicos de diferentes tipos para os idosos, sendo ferramenta importante e decisiva na manutenção e melhora das múltiplas variáveis de saúde.

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