Efeitos do Treinamento em Jogos Reduzidos com Inferioridade Numérica no Futebol.
Por Victor Hugo de Siqueira Montalvão (Autor), Guilherme Pascoal Mereu (Autor), Alexandre de Souza e Silva (Autor), Fábio Vieira Lacerda (Autor), Jasiele Aparecida de Olivei (Autor).
Em Revista Brasileira de Medicina do Esporte v. 23, n 1, 2017.
Resumo
Introdução: Os jogos reduzidos são altamente eficientes, pois permitem a simulação de movimentos que ocorrem durante uma partida e geram melhor resposta fisiológica, perceptiva e técnico-tática. Objetivo: Comparar os efeitos do treinamento de jogos reduzidos com inferioridade numérica 3 vs. 4 e 4 vs. 5 sobre a variação da frequência cardíaca, percepção subjetiva de esforço e teste de atenção concentrada em atletas de futebol. Métodos: A amostra foi composta por 10 indivíduos do sexo masculino, com idade entre 17 e 24 anos. Para análise da frequência cardíaca média e máxima durante os jogos com campo reduzido e o coletivo foram utilizados monitores de frequência cardíaca e, para determinar a percepção subjetiva de esforço, utilizou-se de uma adaptação da escala de Borg. Também foi usado o teste de atenção concentrada. Resultados: Os resultados demonstram que os métodos de treino apresentam diferenças no teste de atenção concentrada (p < 0,004). A frequência cardíaca média (p < 0,121), máxima (p < 0,404) e a percepção de esforço (p < 0,639) não apresentam diferenças entre os métodos de treinamento. Conclusão: Concluímos que os jogos reduzidos com inferioridade numérica melhoram os resultados do teste de atenção concentrada.