Resumo

Desde que foi reintroduzido nos Estados Unidos em 2001, o treinamento com Kettlebell cresceu exponencialmente entre atletas profissionais e amadores das mais diversas modalidades. O principal argumento utilizado pelos disseminadores desta metodologia foi o fato de que seus exercícios balísticos seriam eficientes para gerar adaptações positivas na força e potência muscular e na resistência cardiorrespiratória simultaneamente, além de ser uma atividade de extremo consumo energético. Tais afirmações são atualmente suportadas por respeitadas publicações científicas entretanto, ainda não está claro cientificamente se existe diferentes adaptações entre as duas formas mais comuns de praticar o swing, exercício fundamental no treinamento com Kettlebell. Assim como, também não é de conhecimento científico, a dose de treinamento com kettlebell mais eficiente para que ocorram positivas adaptações nas capacidades físicas. Foram então desenvolvidos dois estudos com os seguintes objetivos: a) Comparar as duas formas mais comuns de execução do exercício swing, unilateral e bilateral (estudo um); b) Comparar duas típicas rotinas de treinamento com kettlebell com diferentes volume e intensidade (estudo dois). Participaram desta pesquisa estudantes universitários fisicamente ativos, sem experiência (estudo um) ou com experiência (estudo dois) em treinamento com kettlebell. Os resultados dos nossos estudos sugerem que: a) As duas formas de execução do exercício swing, unilateral e bilateral, são eficazes para melhorar a qualidade de movimento, a força muscular e a resistência cardiorrespiratória; b) Independentemente do volume e da intensidade utilizados no protocolo deste estudo, a carga total de treinamento foi o principal responsável pela resposta significativamente positiva na qualidade de movimento, na força e na resistência cardiorrespiratória.

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