Efeitos do Treinamento Físico Sobre o Miocárdio de Camundongos Ldl Knockout Fêmeas Ovariectomizadas.
Por Ledimar Brianezi (Autor), Mara Rubia Marques (Autor), Clever Gomes Cardoso (Autor), Maria Luiza de Jesus Miranda (Autor), Fernando Luiz Affonso Fonseca (Autor).
Em Revista Brasileira de Medicina do Esporte v. 23, n 6, 2017. Da página 441 a 445
Resumo
Introdução: O surgimento da doença cardíaca coronariana aumenta com menopausa, inatividade física e dislipidemia. Sabe-se que o treinamento físico promove a melhora das funções cardiovasculares. Objetivo: O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos do treinamento físico aeróbico sobre o ventrículo esquerdo em camundongos LDL knockout fêmeas ovariectomizadas. Métodos: Trinta animais foram divididos em 6 grupos (n = 5), a saber, controle sedentário não ovariectomizado, controle sedentário ovariectomizado, controle treinado ovariectomizado, sedentário não ovariectomizado, sedentário ovariectomizado e treinado ovariectomizado. Analisamos os parâmetros médios do volume nuclear, a área transversal dos miócitos, a densidade aparente dos capilares, interstício, miócitos e fibras colágenas. Resultados: Os resultados mostram que, para a densidade do número de núcleos, a atividade física diminuiu para valores próximos ao grupo controle ovariectomizado. Quanto ao volume nuclear médio e à área média de miócitos, treinamento e ovariectomia promoveram a elevação desses valores, mas hipercolesterolemia foi menor. A densidade de volume de miócitos, a hipercolesterolemia tiveram aumento desses valores, bem como o treinamento. Não houve mudança da densidade volumétrica dos capilares e da densidade das fibras de colágeno. O treinamento causou a diminuição da densidade do volume intersticial, e a hipercolesterolemia mudou para menor que a do grupo controle. Conclusão: Concluímos que a atividade aeróbica moderada ou o tempo de treinamento usado em nosso estudo não foram suficientes para gerar alterações significantes no grupo hipercolesterolêmico.