Efeitos do treinamento funcional sobre os níveis de flexibilidade em participantes do programa unesc funcional
Por Ian Rabelo Gabriel (Autor), Tairine da Silva Oliveira (Autor), Ana Maria Jesuíno Volpato (Autor).
Parte de Boas práticas na educação física Catarinense 2020 . páginas 60 - 73
Resumo
Para Monteiro e Evangelista (2015), os profissionais da área de fisioterapia e reabilitação foram os pioneiros na prática de treinamento funcional (TF), sendo que este passou, posteriormente, a ser útil no desenvolvimento de programas para a melhora do desempenho atlético e condicionamento físico, na prevenção de lesões, no aumento da autonomia, na melhoria da saúde e nas capacidades físico-funcionais. Para D’Elia (2016), os movimentos do homem primitivo estão ligados à atual relação com as demandas de movimento, como agachar, avançar, puxar, empurrar, abaixar, girar e locomover-se, garantindo a sobrevivência dos antepassados humanos – e, mesmo tendo passados milhares de anos, ainda há a necessidade primária da eficiência dessas ações. Esses padrões são inatos e fundamentais, sendo que sua combinação para a criação de exercícios integra todo o corpo e cria um ambiente dinâmico de treino. Ainda de acordo com Monteiro e Evangelista (2015), o TF se refere a um conjunto de exercícios praticados com o intuito do preparo físico ou da melhora de habilidades, cuja execução procura atender à função ou ao fim prático. Em outras palavras, tal treinamento apresenta propósitos, ao reproduzir ações motoras presentes na vida cotidiana do praticante e mobilizar mais de um segmento corporal, podendo ser realizado em diferentes planos, envolvendo ações musculares distintas, excêntrica, concêntrica e isométrica.