Resumo

O treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT) tem se tornado muito popular em função da divulgação de resultados experimentais. O HIIT promove adaptações semelhantes aos exercícios de longa duração e baixa intensidade, tais como melhora da capacidade cardiorrespiratória, do VO2 máx, do metabolismo de respouso, aumento da ventilação pulmonar, entre outros. Porém, estas adaptações são obtidas com duração muito inferior em intensidades máximas ou submáximas, com segundos ou poucos minutos de intervalo. Contudo, a frequente realização pode aumentar a suscetibilidade a lesões, promover a fadiga crônica e overtraining, parcialmente em razão da elevada síntese de espécies reativas de oxigênio (ERO’s). Estresse é um estado de desequilíbrio entre as reações de oxidação e de antioxidação. Entretanto, os efeitos do HIIT sobre o estado oxidativo e danos musculares ainda não estão bem esclarecidos na literatura científica. O objetivo desta dissertação foi verificar os efeitos do HIIT de curto prazo sobre os biomarcadores de estresse oxidativo e danos musculares em ratos Wistar. Desta forma, foram elaborados três estudos: 1) No primeiro avaliou-se os efeitos do HIIT de curto prazo sobre os marcadores de estresse oxidativo e danos musculares; 2) Neste segundo buscou-se caracterizar as respostas dos marcadores de estresse oxidativo cardíaco ao HIIT em ratos. 3) E no último foi de verificar o impacto de 12 sessões consecutivas e não consecutivas do HIIT no estresse oxidativo hepático. Conclui-se que o HIIT, seja realizado em dias consecutivos ou não consecutivos, não promoveram danos hepáticos, cardíacos e musculares em ratos.

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