Efeitos do treinamento resistido não-periodizado e diferentes modelos de periodização na força e massa muscular de mulheres idosas
Por Vanessa Santos-Melo (Autor), Ingrid Manske (Autor), Aline Prado Dos Santos (Autor), Natã Gomes De Lima Stavinski (Autor), Jarlisson Francsuel (Autor).
Em 47º Simpósio Internacional de Ciências do Esporte SIMPOCE
Resumo
A periodização permite que o estímulo de treinamento permaneça desafiador e eficaz. No entanto, no treinamento resistido (TR), ainda não está claro se distintos modelos de periodização pode ser mais eficiente que um não-periodizado. OBJETIVO: Comparar os efeitos de diferentes modelos de periodização (linear vs. ondulatória) e modelo não-periodizado sobre a força e massa muscular de mulheres idosas. MÉTODOS: Cinquenta e seis mulheres (> 60 anos) fisicamente independentes foram aleatoriamente alocadas em três grupos: (1) periodização linear (LIN), composto por três mesociclos com duração de 4 semanas cada (I: 3 x 12–15 repetições máximas (RM); II: 3 x 8–10 RM; III: 3 x 3–5 RM), (2) periodização ondulatória (OND) que realizou variação diária (dia I: 3 x 12–15 RM; dia II: 3 x 8–10 RM; dia III: 3 x 3–5 RM) e (3) não-periodizado (N-PER), que manteve a faixa de repetições (3 x 8 – 12 RM). O programa de treinamento foi realizado três vezes por semana ao longo de 12 semanas. A força máxima foi determinada por meio do teste de 1RM em três diferentes exercícios. O somatório da carga total levantada (CTL) foi utilizado como parâmetro. A massa muscular esquelética (MME) foi estimada por análise da bioimpedância elétrica. RESULTADOS: Foram observados aumentos na força máxima nos grupos estudados (LIN = +10,2%; OND = +10,4%; N-PER = 11,4%; P < 0,001), sem diferença entre eles (P = 0,089). Por outro lado, não houve diferença estatística na MME para os diferentes modelos de periodização (LIN = +1,9%; OND = -0,6; P ≥ 0,517), diferentemente do modelo N-PER (+ 9,4%; P < 0,001).