Resumo

Considerando que as atitudes e expectativas que o professor tem na sala de aula afetam diretamente o desempenho do aluno, este estudo teve como objetivo avaliar o efeito cognitivo da experiência clínica acumulada no atendimento com sujeitos portadores de necessidade especiais por profissionais de ciências do exercício. Estudantes universitários com e sem experiência em atividades laborais adaptadas participaram do estudo. Foram fornecidas informações que abrangiam as atitudes e percepções sobre o ambiente da sala de aula, orientações pedagógicas, inclusão e auto-eficácia. Os resultados foram analisados e usados para implicações pedagógicas. Os resultados sugerem que os pré-educadores tendem a sentir-se despreparados e mal equipados para trabalhar em um ambiente educacional de inclusão. Portanto, os programas colaborativos de formação de pré-professores deveriam contemplar os cursos de formação educacional, com experiências práticas para o atendimento em ambientes de inclusão social, tais como estágio, experiência de campo e experiência clínica. Além disso, os cursos escola-universidade podem oportunizar experiências que facilitem os resultados benéficos para futuros educadores, bem como a atuação junto a populações com necessidades especiais.

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