Resumo

No presente estudo, temos como objetivo elucidar os efeitos integrados da prática mental e a atividade física na prevenção de quedas em gerontes. Para que se desenvolvesse a pesquisa, foi utilizada uma amostra de 40 participantes do sexo feminino, aposentadas, com idade variada, 70 (setenta) a 80 (oitenta) anos. Inicialmente, as participantes foram submetidas ao teste de TINETTI para se averiguar o grau de instabilidade postural e o risco de quedas (Equilíbrio e Marcha), em seguida, foi aplicado o questionário do movimento imaginário para se descobrir a capacidade de visualização do movimento e, por fim, as participantes foram divididas em dois grupos: 20 (vinte) idosas participaram do grupo controle em, que continuaram a realizar atividades físicas propostas por profissionais da instituição pesquisada e outras 20 (vinte) idosas participaram do grupo experimental,• no qual realizaram mentalmente e cinestesicamente os exercícios propostos e, posteriormente, ativamente, através da atividade física. No final do programa, as idosas foram reavaliadas tanto pelo questionário do imaginário (QIM) como do de instabilidade postural TINETTI (TIMET). Ao avaliarmos a capacidade de visualização de movimento (QIM) através do questionário validado, observávamos, através da análises de variância (ANOVA) efetivada, indicaram que, apesar de que não haver significado estatístico da melhora das idosas do grupo experimental neste teste (QIM), sendo este realizado individualmente, houve uma melhora visível quando procedemos uma análise em grupo. Ou seja, a partir de uma media anterior ao treinamento, em cerca de 38,25% posteriormente esta media subiu para 48,15%, sendo as observa-se 9,9% de aumento, indicando que este grupo em particular, mas não grupo controle, valeu-se do programa de treinamento ao melhorar a sua condição de imaginar o movimento a ser executado, e, com isto, diminuir a possibilidade de queda. Quanto ao grupo controle, que não participou de programa, quando se fez a avaliação QIM, verificou-se que, embora continue as suas atividades em um programa de atividade física tradicional, não houve melhora neste fator (capacidade de visualizar movimentos), haja vista testagem pós piorou do índice 47,70% para 44,45%, ou seja, observam-se 3, de perda na capacidade de imaginar e visualizar os movimentos. Ao avaliarmos o teste de probabilidade de quedas TINETTI (TIMET) I pós, através de um questionário validado, observamos que, com referencia fator tendência à queda, propriamente dito, realmente os efeitos colaterais prática do PTMFI foram altamente significativos, de 21,75% para 24,75%, ou observam-se 4,5% de aumento, indicando que este grupo em particular, ma: o de controle, valeu-se do programa, já que, neste teste, levamos consideração que escore menor que 19 significa maior probabilidade de que com isto verifica-se que o grupo experimental diminuiu visivelmente possibilidade de quedas. Quanto ao grupo controle, que não participou programa, quando se fez a avaliação TIMET, verificou-se que, se continuasse as suas atividades em um programa de atividade física tradicional não houve melhora neste fator (equilíbrio e marcha), haja vista que a teste pós piorou do índice 21,75% para 19,00%, ou seja, observam-se 2,75% de perda, o que significa um aumento na probabilidade de quedas deste grupo. Em suma, os resultados inerentes à presente pesquisa indicam que a prática mental pode ser um valioso instrumento para todo e qualquer programa treinamento, ou outras atividades que focalizem a melhora de movimento em populações idosas. No que tange à parte física, do Programa que serviu com base de treinamento (O PTMFI), pode-se pensar como real a sua efetividade sobre a diminuição da possibilidade percentual de queda dos idosos pertencente ao grupo experimental. Embora isto não tenha sido mensurado em separado (e, portanto, não havendo base para uma afirmativa absoluta), tudo leva a crer que este fator tenha como já dito, pesado sobre os resultados positivos alcançados pelo grupo experimental.

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