Efeitos do Método Isostretching Sobre Parâmetros Morfológicos e Sobre Um Conjunto de Testes Motores em Idosas
Por Christina Cruz Cepeda (Autor), Andre Luiz Felix Rodacki (Autor), Leslie Nathan Persch (Autor), Peterson Pereira Silva (Autor), Silvia Buba (Autor), Vanessa Freitas Dressler (Autor).
Em Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano v. 15, n 5, 2013. Da página 604 a -
Resumo
O treinamento resistido de intensidade leve e moderada parece eficaz em prover importantes melhorias sobre a força, o equilíbrio e a funcionalidade em idosos. O objetivo do presente estudo foi analisar os efeitos de 12 semanas de treinamento do Método Isostretching sobre a capacidade funcional e arquitetura muscular em idosas. A amostra foi de 25 voluntárias (n=25), divididas em um grupo controle (GC; n=11; 62.3 ± 1,9 anos; 1,58 ± 0,06m; 73,4 ± 1,4kg) que prosseguiu suas atividades físicas habituais e um grupo experimental (GE; n=14; 64,2 ± 4,3anos; 1,56 ± 0,05 m; 74,2 ± 1,6kg) que realizou um programa de exercícios de isostretching. As avaliações compreenderam Timed Up and Go –TUG, avaliação de Tinetti e avaliação dos parâmetros morfológicos por meio da Ultrassonagrafia. Os resultados mostraram que o GE apresentou uma melhora (p<0,05) tanto no TUG quanto no Tinetti. Nos parâmetros morfológicos do vasto lateral no grupo GE observou-se: aumento médio de 3.6 mm do comprimento do fascículo em relaxamento (p<0,05; ES=1,15), em contração isométrica aumento de 4,9 mm (p<0.05; ES=1,94); no ângulo de penação na condição relaxada, um aumento de 16% (p<0.05; ES=0,70), em contração isométrica, aumento de 12% (p<0,05; ES=0,50); já na espessura (p<0,05; ES=0,52) aumento de 8% relaxado, em contração isométrica (p<0,05; ES=0,43) de 9%. O GC não apresentou alterações significativas. O treinamento isométrico por meio do isostretching promoveu alterações nos parâmetros morfológicos musculares e melhorou as capacidades funcionais em idosas.