Resumo

O treinamento resistido de intensidade leve e moderada parece eficaz em prover importantes melhorias sobre a força, o equilíbrio e a funcionalidade em idosos. O objetivo do presente estudo foi analisar os efeitos de 12 semanas de treinamento do Método Isostretching sobre a capacidade funcional e arquitetura muscular em idosas. A amostra foi de 25 voluntárias (n=25), divididas em um grupo controle (GC; n=11; 62.3 ± 1,9 anos; 1,58 ± 0,06m; 73,4 ± 1,4kg) que prosseguiu suas atividades físicas habituais e um grupo experimental (GE; n=14; 64,2 ± 4,3anos; 1,56 ± 0,05 m; 74,2 ± 1,6kg) que realizou um programa de exercícios de isostretching. As avaliações compreenderam Timed Up and Go –TUG, avaliação de Tinetti e avaliação dos parâmetros morfológicos por meio da Ultrassonagrafia. Os resultados mostraram que o GE apresentou uma melhora (p<0,05) tanto no TUG quanto no Tinetti. Nos parâmetros morfológicos do vasto lateral no grupo GE observou-se: aumento médio de 3.6 mm do comprimento do fascículo em relaxamento (p<0,05; ES=1,15), em contração isométrica aumento de 4,9 mm (p<0.05; ES=1,94); no ângulo de penação na condição relaxada, um aumento de 16% (p<0.05; ES=0,70), em contração isométrica, aumento de 12% (p<0,05; ES=0,50); já na espessura (p<0,05; ES=0,52) aumento de 8% relaxado, em contração isométrica (p<0,05; ES=0,43) de 9%. O GC não apresentou alterações significativas. O treinamento isométrico por meio do isostretching promoveu alterações nos parâmetros morfológicos musculares e melhorou as capacidades funcionais em idosas.

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