Resumo

O objetivo foi comparar a força aplicada no pedal de ciclistas, pedalando com os joelhos tangenciando o quadro da bicicleta (posição de Adução), com a posição prefe¬rida (posição de Referência), e a posição com os joelhos afastados do quadro da bicicleta (posição de Abdução). Seis ciclistas foram avaliados. Foi determinado o consumo máximo de oxigênio (VO2Máx), sendo posteriormente os ciclistas avaliados em três situações: Posição de Referência; Posição de Adução; Posição de Abdução. O VO2 referente ao segundo limiar ventilatório foi utilizado para normalização da carga de trabalho. A medição da força apli¬cada foi realizada por um pedal instrumentado. O VO2 e a potência produzida não diferiram entre as posições de Adução (50,4 ± 6,9 ml.kg-1.min-1 e 263 ± 29 W), Abdução (50,8 ± 5,9 ml.kg-1.min-1 e 250 ± 46 W) e a posição de Referência (50,4 ± 5,9 ml.kg-1.min-1 e 246 ± 47 W). A cadência de pedalada aumentou significativamente nas posições de Adução (94 ± 8 rpm) e Abdução (95 ± 5 rpm), comparadas à Posição de Referência (89 ± 8 rpm). Não foram observadas diferenças para a força efetiva e índice de efetividade entre as posições de Referência, Adução e Abdução. A força resultante apresentou aumento na Posição de Adução (284,5 ± 44,5 N) quando comparada à Posição de Referência (246,9 ± 39,2 N). Estes resultados indicam que os ciclistas avaliados foram capazes de aplicar mais força no pedal na posição de Adução, no entanto, não foram capazes de direcionar esta força de forma mais efetiva para o movimento.


 

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