Resumo

Diversos estudos indicam que a creatina é capaz de aumentar o desempenho em atividades intermitentes de alta intensidade. Novas evidências têm indicado que a creatina também pode ser efetiva em modular o perfil glico-lipídico. Alguns trabalhos têm demonstrado que a creatina potencializa melhoras na tolerância à glicose, perfil lipídico e sensibilidade à insulina promovidas pelo exercício. Embora não se saiba ao certo se o mecanismo de tais adaptações, a aplicabilidade dessa estratégia parece ser muito promissora em quadros caracterizados por resistência à insulina, como diabetes tipo II e obesidade. Nessa revisão, apresentamos uma descrição crítica dos artigos sobre o tema, destacando o potencial terapêutico da creatina, as lacunas na literatura e os eventuais mecanismos moleculares e fisiológicos responsáveis por tais adaptações.

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