Resumo

O crescimento do contingente de pessoas idosas na população brasileira tem promovido a discussão e elaboração de novas estratégias de promoção da saúde junto aos diferentes setores e áreas de conhecimento. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), em 2006, é considerado idoso, nos países desenvolvidos, o cidadão a partir de 65 anos de idade. Já nos países em desenvolvimento esta idade diminui para 60 anos. Esta diferença está diretamente ligada à qualidade de vida em cada um dos dois grupos de países. Em 1950, o Brasil possuía dois milhões de indivíduos idosos, o que correspondia a 4,6% da sociedade brasileira. Com o aumento da expectativa de vida e o declínio da fecundidade a população idosa vem crescendo consideravelmente atingindo, atualmente, cerca de 19 milhões de pessoas com 60 anos ou mais, o que representa mais de 10% da população brasileira, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Estimativas do órgão indicam que esse contingente atingirá 32 milhões de pessoas em 2025 e fará do país o sexto em número de idosos no mundo, sendo o grupo etário que mais cresce no Brasil (IBGE, 2009). O envelhecimento vem acompanhado por alterações fisiológicas graduais, porém progressivas, e também do aumento da prevalência de enfermidades agudas e crônicas (CLARCK & SIEBENS, 2002). À medida que o indivíduo vai envelhecendo, o organismo passa por várias modificações, entre elas podemos citar a velocidade da multiplicação celular que vai reduzindo e neste processo as células produzem menos enzimas e proteínas. A resposta compensatória aos radicais livres é menor e mais lenta, o DNA se torna mais sensível à agressão pelos radicais livres bem como a sua restauração é mais limitada, o que pode favorecer o aparecimento de células anormais (GUTTERIDGE & HALLIWELL, 2000). 

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