Resumo

O sedentarismo é considerado fator de risco para várias doenças, de modo que um estilo de vida ativo é importante para a promoção da saúde. As atividades aquáticas, muito praticadas em clubes e academias, são utilizadas para melhora da capacidade física, estética e promoção da saúde das pessoas. A prática de corridas em águas profundas é uma destas atividades, mas existem poucos estudos que demonstram seus efeitos na população brasileira, de modo que este estudo tem a proposta de avaliar os efeitos desta atividade na composição corporal, na potência aeróbia e na flexibilidade de mulheres jovens. Foram avaliadas 42 mulheres, não praticantes de atividade física, com faixa etária variando de 18 a 30 anos, sendo 22 no grupo experimental e 20 no grupo controle. Foi aplicado um treinamento com uma periodicidade de 2 vezes por semana, por um período de 12 semanas, com duração de 45 minutos por sessão. Para análise dos indivíduos, foram determinadas as variáveis: peso, estatura, índice de massa corporal, percentual de gordura, gordura corporal e massa magra, consumo máximo de oxigênio predito e flexibilidade. A aplicação dos testes aconteceu em duas etapas, sendo a primeira antes da aplicação do treinamento e a segunda ao final das 12 semanas de treinamento. Para a análise estatística dos resultados, foi utilizado o teste t, o nível de significância estabelecido foi de p  0,05. O grupo experimental obteve uma diminuição do percentual de gordura e um aumento da potência aeróbia, não ocorrendo alterações significantes nas outras variáveis, não ocorrendo alterações no grupo controle em nenhuma das variáveis estudadas. Os resultados sugerem que o treinamento de corrida em águas profundas é eficiente para a melhora da potência aeróbia, redução do percentual de gordura e contribui para a promoção da saúde de mulheres jovens.

Acessar