Resumo

As complicações relacionadas à obesidade podem ser agravadas pelas consequências prejudiciais da menopausa. Programas de força podem ter um impacto sobre esta relação. O objetivo foi examinar alterações cineantropométricas e força em mulheres com excesso de peso/obesas e pré-menopausa/menopausa que participaram de um programa de força. Participaram do estudo 35 mulheres que foram separadas em grupos: excesso de peso pré-menopausa (n = 8), obesas pré-menopausa (n = 9), excesso de peso menopausa (n = 8) e obesas menopausa (n = 10). Os sujeitos foram treinados durante oito semanas. Características cineantropométricas e de força foram analisadas no início, na quarta e oitava semana (exceto força). Os grupos conseguiram uma redução no peso corporal, IMC, da gordura subcutânea e circunferência da cintura. Todos os grupos obtiveram um aumento (p < 0,05) na força máxima. Um aumento de força significativamente maior foi observado em mulheres obesas ou na menopausa. Uma correlação significativa foi observada para estado menopausal, IMC e força. As mudanças de força foram significativamente mais elevadas versus mudanças cineantropométricas. Dentro das mudanças cineantropométricas, a gordura subcutânea apresentou uma redução mais significativa versus o peso corporal, IMC e circunferência da cintura. Pode-se concluir que os grupos apresentaram alterações nos parâmetros cineantropométricos e de força. As adaptações de força foram superiores em mulheres na menopausa e obesas. As adaptações de força apresentaram uma magnitude superior versus alterações cineantropométricos. Em curto prazo, o programa de treinamento de força pode conduzir a importantes benefícios na saúde e funcionais, especialmente, em mulheres na menopausa ou com obesidade.

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