Resumo

Participaram deste estudo treze sujeitos (4 do sexo masculino e 9 do sexo feminino), na faixa etária de 20 a 28 anos, participaram de um programa de atividade física de baixa a moderada intensidade em piscina, num período de 4 meses (total de 32 sessões), com objetivo de avaliar os efeitos desta atividade na saúde física e psicossocial dos participantes. Para tal, utilizou-se questionários que avaliaram a qualidade de vida e o nível de estresse de cada indivíduo em quatro quadrantes: afetivo, social, profissional e de saúde, em duas situações distintas: antes e após serem submetidos ao programa. A ficha de avaliação final foi acrescida de duas questões abertas que tinham por objetivo detectar, através da verbalização dos sujeitos, possíveis alterações de ordem física ou emocional que estes pudessem ter percebido. Observou-se que aproximadamente metade da população estudada manteve-se num nível razoável de estresse, enquanto que a outra metade apresentou pioras que acreditamos estarem relacionadas com as exigências de provas de final de ano. Tais achados não refletem as expectativas do estudo, e mostra que a utilização isolada da atividade física na água não se fez suficiente para atingir uma melhora psicossocial evidente dos quadros detectados neste grupo de sujeitos, nem amenizar o aumento do estresse a que foram normalmente submetidos os sujeitos. A avaliação funcional mostrou melhora no Teste de Cooper (corrida de 12 minutos) com aumento médio da distância percorrida em aproximadamente 200 metros, sem aumento concomitante da pressão arterial ou da freqüência cardíaca, mostrando-se efetivo em produzir melhora no sistema cardiocirculatório e muscular.