Resumo

O objetivo deste estudo foi testar se o torque muscular produzido em uma ação excêntrica máxima é afetado pela velocidade de execução do movimento. Vinte indivíduos fisicamente ativos, sem experiência em treinamento de força, participaram do estudo. Todos os sujeitos foram avaliados em duas ocasiões. Na primeira visita ao laboratório, o torque isométrico máximo (CVIM) de extensão de joelho foi avaliado no dinamômetro isocinético e posteriormente utilizado como critério para divisão da amostra em dois grupos. Na segunda visita, cada um dos grupos realizou oito ações excêntricas máximas em diferentes velocidades (Exc20 a 20°•s-1 ou Exc210 a 210°•s-1). O maior valor de torque excêntrico dos extensores do joelho (CVEM) foi utilizado para comparação entre os grupos. Não foram encontradas diferenças significantes entre os grupos para CVIM (Exc20= 335,5  65,60 N; Exc210= 314,0  62,68, p>0,05), mostrando que o procedimento de balanceamento dos grupos foi eficiente. ANOVA de dois fatores não verificou diferença significante entre grupos no torque gerado durante as CVEM (Exc20= 376,9  60,19; Exc210= 367,0  58,89, p>0,05). Para ambos os grupos CVEM foi maior que CVIM, tanto em termos absolutos, quanto em termos relativos

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