Efeitos de Um Programa de Caminhada Orientada em Mulheres Hipertensas
Por Andrea Silveira Fontoura (Autor), Cátia Feijó (Autor), Adriana Truccolo (Autor), Regina Antoniazzi (Autor), Marines Ramos (Autor).
Em Revista Brasileira de Ciência & Movimento v. 13, n 4, 2005. Da página 79 a 84
Resumo
O objetivo foi de avaliar os efeitos de um programa de caminhada orientada, sobre os níveis pressóricos de mulheres hipertensas submetidas à medicação. A amostra
foi de 48 mulheres entre 50 e 80 anos, dividida em três grupos: Grupo 1 (n=14) entre 50 a 60 anos, grupo 2 (n=14) 60 a 70 anos e grupo 3 (n=20) de 70 a 80 anos. Um grupo
controle (CO) composto por 20 mulheres idosas (50 e 80 anos). A pressão arterial (PA) foi aferida pré (PRÉ), durante e após (PÓS) um ano de programa supervisionado de
caminhada. A freqüência foi de três vezes por semana, durante uma hora, a uma intensidade entre 50% a 80% da FCMax. Após 1 ano, o grupo 1 apresentou uma
melhora significativa (p<0,01) dos níveis sistólicos (PAS) e diastólicos (PAD) respectivamente; de 168,8±15,9 e 92,9±13,3 mmHg para 127,1±9,5 e 76,8±8,4 mmHg.
O grupo 2 apresentou redução de pressão arterial sistólica e diastólica no pós teste, 127,9±7,0 mmHg e 70,4±8,5 mmHg nas medidas sistólica e diastólica respectivamente;
sendo os valores iniciais de 167,9±12,5 mmHg e 86,9±7,2 mmHg. O grupo 3 de 170,1±19,9 mmHg e 88,9±10,1 mmHg para 124,6±10,6 mmHg e 71,1±8,9 mmHg
(p<0,05). O grupo CO não apresentou diferença estatisticamente significativa (p>0,01) nas medidas pré e pós (de 168,4±11,8 mmHg para 169,2±12,6 mmHg na PAS e de
100,1±9,5 mmHg para 98,4±10,2 mmHg para a PAD). Conclui-se que um programa de caminhada orientada executada ao longo de um ano pode apresentar resultados
significativos na redução da hipertensão arterial de mulheres.
PALAVRAS-CHAVE: Hipertensão, idosas, treinamento aeróbico.