Resumo

O objetivo foi de avaliar os efeitos de um programa de caminhada orientada, sobre os níveis pressóricos de mulheres hipertensas submetidas à medicação. A amostra
foi de 48 mulheres entre 50 e 80 anos, dividida em três grupos: Grupo 1 (n=14) entre 50 a 60 anos, grupo 2 (n=14) 60 a 70 anos e grupo 3 (n=20) de 70 a 80 anos. Um grupo
controle (CO) composto por 20 mulheres idosas (50 e 80 anos). A pressão arterial (PA) foi aferida pré (PRÉ), durante e após (PÓS) um ano de programa supervisionado de
caminhada. A freqüência foi de três vezes por semana, durante uma hora, a uma intensidade entre 50% a 80% da FCMax. Após 1 ano, o grupo 1 apresentou uma
melhora significativa (p<0,01) dos níveis sistólicos (PAS) e diastólicos (PAD) respectivamente; de 168,8±15,9 e 92,9±13,3 mmHg para 127,1±9,5 e 76,8±8,4 mmHg.
O grupo 2 apresentou redução de pressão arterial sistólica e diastólica no pós teste, 127,9±7,0 mmHg e 70,4±8,5 mmHg nas medidas sistólica e diastólica respectivamente;
sendo os valores iniciais de 167,9±12,5 mmHg e 86,9±7,2 mmHg. O grupo 3 de 170,1±19,9 mmHg e 88,9±10,1 mmHg para 124,6±10,6 mmHg e 71,1±8,9 mmHg
(p<0,05). O grupo CO não apresentou diferença estatisticamente significativa (p>0,01) nas medidas pré e pós (de 168,4±11,8 mmHg para 169,2±12,6 mmHg na PAS e de
100,1±9,5 mmHg para 98,4±10,2 mmHg para a PAD). Conclui-se que um programa de caminhada orientada executada ao longo de um ano pode apresentar resultados
significativos na redução da hipertensão arterial de mulheres.
PALAVRAS-CHAVE: Hipertensão, idosas, treinamento aeróbico.

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