Resumo

Este estudo teve como objetivo, analisar os efeitos de um programa de intervenção motora nos distúrbios neuropsiquiátricos e nas atividades funcionais de pacientes com Demência de Alzheimer (DA), bem como no desgaste mental dos respectivos cuidadores. Foram analisados 64 participantes: 32 pacientes com DA e 32 cuidadores. Os pacientes foram distribuídos em dois grupos: grupo “Com Intervenção Motora” (n=16) e grupo “Sem Intervenção Motora” (n=16). Para cada paciente havia um cuidador responsável. Os cuidadores também foram distribuídos em dois grupos: grupo de cuidadores cujos pacientes praticavam intervenção motora (CB) e cuidadores cujos pacientes não praticavam a intervenção motora (CA). O estudo foi realizado no Laboratório de Atividade Física e Envelhecimento, Instituto de Biociências – Universidade Estadual Paulista – Campus de Rio Claro (UNESP) e na Associação Brasileira de Doença de Alzheimer (ABRAz), Sub-regional, SP. Para as coletas dos dados, foram utilizados os seguintes instrumentos para o paciente: Escala de Avaliação Clínica de Demência (CDR), Mini-Exame do Estado Mental (MEEM), Inventário Neuropsiquiátrico (NPI), Escala de Cornell de Depressão em Demência (ECDD), Mini-Questionário de Sono (MQS), Questionário de Atividades Instrumentais de Vida Diária (PFEFFER), Medida de Independência Funcional (MIF) e Escala de Equilíbrio Funcional de Berg (EEFB). Para o cuidador: Inventário Neuropsiquiátrico (NPI), Mini-Questionário do Sono (MQS) e Escala de Sobrecarga de Zarit. Após 6 meses de treinamento, os grupos foram reavaliados com os mesmos instrumentos. Para a análise dos dados, foram utilizadas estatística descritiva (média e desvio padrão) e ANOVA two way para medidas repetidas em todas as variáveis, com nível de significância de p<0,05.

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