Resumo

O objetivo deste estudo foi verificar efeitos de uma intervenção, no âmbito da escola, para a promoção do estilo de vida saudável, em relação aos hábitos alimentares em escolares da rede pública de ensino. A amostra foi composta por 461 escolares de 7 a 11 anos de idade em duas escolas. Sendo 232 da escola controle e 229 da escola experimental. A coleta de dados foi sub-dividida em dois momentos: inicialmente foram realizadas medidas antropométricas, para classificar as crianças quanto ao IMC e percentual de gordura e no segundo momento foi aplicado um questionário modificado de estilo de vida para identificar os hábitos alimentares das crianças. O estudo desenvolveu-se em três momentos distintos, mas interdependentes: Diagnóstico, Intervenção e Reavaliação. Na fase de intervenção foi aplicado um programa educativo, focando os hábitos de atividade física e hábitos alimentares. Porém, neste estudo, foram analisados somente os dados referentes aos hábitos alimentares. Para análise estatística foi realizado o teste de qui-quadrado (x²) para identificar diferenças significativas entre pré e pós intervenção em cada unidade escolar separadamente tanto na variável hábitos alimentares como na classificação do IMC. A prevalência de crianças que se alimentam insuficientemente foi de 67,9% (n=267) e 68,1% (n=202) na escola controle; já na escola experimental 67,2% (n=161) e 65,5% (n=134) nos momentos pré e pós intervenção respectivamente. Os resultados encontrados no estudo dão suporte para propostas e programas, com maior alcance e que contemplem a toda a comunidade no ambiente escolar e familiar.

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