Eficácia de um programa adaptado de taekwondo na flexibilidade de mulheres idosas com osteoporose
Por João Victor da Costa Alecrim (Autor), Alyne Tavares Honorato (Autor), Carlos Antonio Feu Galiasso (Autor).
Em Lecturas: Educación Física y Deportes v. 29, n 315, 2024.
Resumo
O envelhecimento é o resultado de uma interação complexa entre processos fisiológicos de envelhecimento. A perda de flexibilidade compromete a maioria das funções necessárias para uma boa mobilidade, incluindo as atividades diárias. O objetivo do estudo foi avaliar o efeito de um programa de Taekwondo Adaptado na flexibilidade de mulheres idosas. A flexibilidade foi avaliada por goniometria. Os movimentos avaliados foram: flexão horizontal de ombros (FHO), extensão horizontal de ombros (EHO), abdução de ombros (AO), flexão de coluna lombar (FCL), flexão de quadril (FQ) e extensão de quadril (EQ). Todos os ângulos foram medidos em graus e avaliados de acordo com o Índice GDLAM, atribuindo-se avaliações como Ruim, Regular, Bom e Muito Bom. Participaram do estudo 12 idosas, com idade de 69,6±3,9 anos. FHO apresentou aumento de 13,6%; O EHO apresentou um aumento de 23,2% e a sua avaliação qualitativa evoluiu de regular para muito boa; AO apresentou um aumento de 16,6%, de ruim para bom; O FCL apresentou um ganho de 77,7% na amplitude, qualitativamente a evolução passou de ruim para muito boa. O CF não teve aumento estatisticamente significativo e teve um aumento de 5,4%, mantendo a avaliação fraca pré e pós intervenção; O EQ também apresentou dados notáveis com um aumento de 55,2%, a avaliação passou de ruim para muito bom. Portanto, o Taekwondo Adaptado apresenta uma opção interessante para ganho de flexibilidade e posterior mobilidade em algumas articulações. Para aqueles que não foram beneficiados, sugere-se que possam ser corrigidos através de alongamentos específicos ou outras atividades.
Referências
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