Resumo

Este estudo objetivou avaliar a eficiência mecânica do harai goshi aplicado em judocas de diferentes estaturas. Comparou-se: a variação angular de joelho, quadril e tronco do tori; o tempo para realizar cada fase da técnica; o deslocamento da trajetória vertical do centro de massa (∆CM) do tori. Analisou-se cinemáticamente 10 aplicações do harai goshi pelo tori de estatura intermediária contra três uke (um de estatura menor, um equivalente e um maior a dele). Realizou-se aquisições de imagens a 180 Hz, utilizando-se o Sistema Peak Motus. Os dados foram analisados por meio da estatística descritiva, ANOVA e pos-hoc de Tukey (p  0,05). No deslocamento angular, houve maior eficiência do tori ao projetar o uke de maior estatura. O tempo para projetar uke mais alto foi menor. O ∆CM apresentou o mesmo padrão de projeção. Conclui-se que a técnica harai goshi é mais eficiente quando aplicada contra oponentes de estaturas equivalentes ou maiores.

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