Resumo

O objetivo do presente estudo foi o de desenvolver e validar um teste para estimar a potência aeróbia de jovens tenistas do sexo masculino. Participaram no estudo 24 tenistas competitivos com média de idade de 15,58±1,77 anos, os quais foram submetidos a dois tipos de testes máximos e diretos, um específico no campo de ténis, e outro em passadeira no laboratório. A normalidade dos dados foi analisada pelo teste de Shapiro-Wilk, e pelo teste “t” pareado para análise das diferenças entre cada teste e entre o teste de campo e o seu reteste. Correlação de Pearson para análise da relação do teste de laboratório com o de campo, e também entre o teste e o reteste de campo. O poder de explicação das variáveis preditoras do VO2 para o teste de campo foi determinado pela regressão linear simples e o coeficiente de correlação intraclasse. Os resultados evidenciaram diferenças significativas para as variáveis, tempo total, distância percorrida, pico de consumo de oxigênio (VO2pico) e quociente de trocas respiratórias entre o teste de campo e o de laboratório; correlação moderada entre o teste de campo e o de laboratório (r=0,539; p<0,05) para a variável VO2pico, e uma correlação moderada entre o VO2pico e a frequência cardíaca máxima obtidos no teste de campo (r=0,417; p<0,05), propondo uma equação preditiva do VO2pico (VO2pico= -15,125 + [0,334 x FCmáx]). Pode-se concluir que o teste proposto foi válido e pode ser utilizado para estimar a potência aeróbia de jovens tenistas de competição do sexo masculino.

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