Empoderamento Feminino na Educação Física Escolar
Por Lidja Caroline Fontes Correia do Nascimento (Autor), Camila Ursulla Batista Carlos (Autor).
Em XXI Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte e VIII CONICE - CONBRACE
Resumo
INTRODUÇÃO
Os estereótipos mantidos pela sociedade implicaram na desvalorização ou exclusão das mulheres em muitas atividades, dentre elas as práticas corporais. Deste modo, a escola vem como base de conhecimento, valores e vivências, onde a Educação Física tem um papel de suma importância por tradicionalmente ser responsável pela familiarização com a cultura de movimento e suas possibilidades. Assim, Saraiva (2013) alerta que essas práticas sexistas na educação física, apresentam consequências nos âmbitos biofisiológico, psicológico e social do desenvolvimento/formação humana. Apesar dessas possíveis consequências, muitas mulheres buscam ocupar todos os espaços, superando os entraves da sociedade. E ao escolher a Licenciatura em Educação Física como carreira profissional, por diversas vezes estão sujeitas a perceber estranhamento ou ouvir comentários machistas duvidando da capacidade feminina, fora e no próprio ambiente de formação. Portanto, este estudo tem por objetivo central investigar a perspectiva de futuras professoras de Educação Física em relação à participação das mulheres nas aulas deste componente curricular. Este estudo descritivo de caráter qualitativo foi realizado com graduandas do curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, Mossoró-RN, que estivessem ao menos 50% do curso concluído, sendo utilizada a amostragem caracterizada como “Bola de neve”. Os dados foram coletados através de entrevista semiestruturada e avaliados de acordo com a análise de conteúdo de Bardin (2011), para tal foi estabelecido as categorias Educação Física – da Escola à Universidade e Futuras professoras.