Resumo

O futebol é um dos principais esportes praticados no Brasil, tendo grande relação com a identidade do povo brasileiro. Sua divulgação no país, iniciada em 1894 junto a uma elite, não parou de se expandir e atinge hoje todas as classes sociais. O futebol é atualmente gerido por clubes que, na maioria, são organizações sem fins lucrativos, mas que parecem passar por transformações significativas em um processo de mercantilização do esporte. Este artigo busca analisar o quanto clubes que fizeram parte da série A1 (primeira divisão) do campeonato catarinense de futebol de 2000 a 2004 passam a utilizar mecanismos empresariais em suas ações e as transformações que tal utilização implica para o controle organizacional. Como fundamento do estudo, utiliza-se a teoria desenvolvida por Solè (2004) sobre empresarização e para o controle organizacional, entre outros autores, o modelo de Carvalho (1998). Percebeu-se um processo de empresarização acentuado em um clube (Figueirense) e mediano em outros quatro (Joinville, Avaí, Chapecoense e Criciúma). Dois dos clubes analisados parecem oferecer maior resistência ao processo de empresarização.

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