Resumo

Muitos são os indícios de que o indivíduo contemporâneo se tornou, essencialmente, um sujeito de pensamento e ações individualistas, afastando gradualmente a sociedade moderna de tudo aquilo que é caracterizado como coletivo (COLOMBO, 2012; GIDDENS, 1991; CAVALCANTI, 2005). Mesmo as situações que induzem a coletividade – em geral, entendida como um simples contingente – não possuem de fato o caráter coletivo, o qual para este estudo definimos como um grupo de pessoas que convivem e compartilham experiências interagindo entre si, culminando em relações de comunicação, cooperação, aprendizagem e construção coletiva e sentimento de pertencimento, aspectos que superam a hegemonização da ideologia individualista da sociedade atual (MANCEBO, 2002; SILVA, 1999)