Resumo

O presente artigo pretende contextualizar a gestação e oficialização do Acervo Gaviões da Fiel, em 2019, quando a entidade torcedora completou seu jubileu de ouro, em linhas gerais. Com base nas ideias de Nora (1993) sobre “os lugares de memória”, passando pela noção de habitus de Bourdieu (1989) pretende-se discutir a maneira como a criação do Acervo Gaviões da Fiel – Tia Geni, especificamente, permite entrever as disputas e práticas de memória na entidade. Os resultados desta observação participante sugerem que o grupo pretende, sem abandonar a memória oral típica do grupo, utilizar o espaço para a salvaguarda dos materiais e das coleções individuais de torcedores, bem como, produzir, de modo autônomo, sua própria história.

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