Entre o Quadro e a Cova: as re-existências dos corpos das juventudes afras
Por Pamela Tavares Monteiro (Autor), Ivan Marcelo Gomes (Autor).
Resumo
O presente artigo direciona o foco de atenção para a análise de duas entidades que objetivam a valorização das culturas afras e empoderamento juvenil, o Núcleo Afro Odomodê (Odomodê) da Prefeitura Municipal de Vitória, situado no Morro do Quadro, Espírito Santo, Brasil e a Associação Cultural Moinho da Juventude (ACMJ), situada na Cova da Moura, Amadora, Lisboa, Portugal. Este trabalho objetivou uma comparação teórico-prática quanto à contribuição da cultura corporal de movimento para as re-existências das juventudes afras assistidas por estas entidades. Metodologicamente, este estudo interpretativo de observação participante, com auxílio do diário de campo, contou com visitas de campo. No exercício de comparar os dois contextos juvenis percebemos, a partir de análise de conteúdo, a necessidade de entidades como o Odomodê e a AMJ para o crescimento e desenvolvimento das juventudes que necessitam de instrução quanto a formação das identidades, direitos e nas lutas pelas equidades étnico-raciais.
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