Resumo

Em pleno século 21, apesar do processo de integração, o modo de vida de ribeirinhos amazônidas mantém práticas socioculturais expressas no extrativismo animal (caça e pesca) e vegetal (extração da madeira, cipó, palha), no cultivo do solo e na criação de animais. Tais práticas, associadas aos seus instrumentos – arco e flecha, arpão, espingarda, caniço, canoa e remo, terçado e machado, entre outros –, possibilitam a homens e mulheres uma vida melhor, porém, não significando vida boa. A experiência de mais de 20 anos é relatada a partir da Etnografia e Sociologia Figuracional. As práticas enquadram-se na concepção de cultura corporal e a Educação Física aliena-se à questão, pois, na lógica de disseminar o esporte e outras práticas, deixa de revelar o significado da relação homem e meio no universo amazônico.

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