Integra

Introdução: a redução das taxas de mortalidade e natalidade acarreta no prolongamento da expectativa de vida e no envelhecimento populacional, levando ao aumento da incidência de doenças crônico-degenerativas, especialmente doenças cardiovasculares e câncer.

Objetivos: verificar aspectos demográficos do Brasil, evidenciando as mudanças na distribuição etária; descrever a situação epidemiológica do câncer, em especial na população mais idosa, comparando as diferentes regiões geográficas.

Materiais e métodos: estudo descritivo, realizado a partir de coleta de dados secundários extraídos dos arquivos do Sistema Único de Saúde (SUS), no endereço eletrônico do Datasus, que apresenta ligações para dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Instituto Nacional do Câncer (INCA), entre outros. A coleta de dados ocorreu no mês de novembro de 2009.

Resultados: houve uma mudança na distribuição etária da população brasileira nos últimos 30 anos, onde a população mais jovem decresce e a população mais idosa aumenta de forma constante. As regiões Sul e Sudeste apresentam maior proporção de indivíduos classificados nas faixas etárias mais elevadas do que as demais regiões. Ocorrem mais internações por motivo de câncer a partir dos 50 anos de idade e a taxa de mortalidade por câncer também aumenta nas idades mais avançadas.

Conclusões: o envelhecimento populacional que vem ocorrendo em todo o mundo já pode ser visualizado no Brasil, especialmente nas regiões mais desenvolvidas. As internações por câncer aumentam com o avançar da idade, e os maiores índices de internação encontram-se nas regiões com maior envelhecimento populacional. O rápido e crescente processo de envelhecimento da população deve chamar a atenção das políticas de saúde pública, que precisam, cada vez mais, direcionar esforços na prevenção e tratamento das doenças crônico-degenerativas, como o câncer.

E-mail do apresentador: danidambros@hotmail.com