Resumo

O objetivo deste estudo é analisar a prevalência de lesões musculares esqueléticas (LME) a partir do relato médico. Realizou-se um estudo descritivo, não-probabilístico, amostra de 10 médicos cíveis e militares que atendem em média 03 clínicas. A coleta de dados iniciou-se pela visita às clínicas e aplicação do instrumento que foi um questionário. A análise estatística utilizou pacote SPSS, para média, desvio padrão, percentual relativo e acumulativo. Os resultados encontraram: 40,0% ortopedistas traumatologistas; 40,0% dos atendidos entre 19 a 24 e 40,0%, 25 a 30 anos; desporto de maior nº de atendimentos: 100% futebol, 70,0% voleibol; tipo de LME: 30,0% entorses do tornozelo e 30,0% fratura; segmento mais acometido: tornozelo 60,0% e joelho 40,0%; afastamento para o tratamento: 50,0% 3 semanas; afastamento definitivo da prática: 90,0% se afasta 10%; 30,0% das LME são provocadas por falta de estrutura física para o tipo de esforço; 50,0% das LME acontecem na quadra descoberta. O coeficiente médio da prevalência encontrou 185,88 casos para LME esportivas de acordo com um mês de investigação. O futebol é o desporto que mais destina praticantes às clínicas e o tornozelo é o segmento mais afetado, sendo a entorse uma das LME mais freqüentes, ocorrendo nas quadras externas. PALAVRAS-CHAVE: Lesões musculares esqueléticas, desporto, epidemiologia.

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