Epidemiologia e Saúde: Prevalência das Lesões Musculares Esqueléticas (lme) Esportivas em Instituições Cíveis e Militares (exército Brasileiro) da Cidade de João Pessoa
Por Maria do Socorro Cirilo de Sousa (Autor), João Aguinaldo do Nascimento (Autor), Leandro Batista de Carvalho (Autor), Rodrigo Benevides Ceriani (Autor), Sidney dos Santos Pinheiro (Autor), João Marcos Ferreira de Lima (Autor).
Em Revista Brasileira de Ciência & Movimento v. 12, n 1, 2004. Da página 45 a 50
Resumo
O objetivo deste estudo é analisar a prevalência de lesões musculares esqueléticas (LME) a partir do relato médico. Realizou-se um estudo descritivo, não-probabilístico, amostra de 10 médicos cíveis e militares que atendem em média 03 clínicas. A coleta de dados iniciou-se pela visita às clínicas e aplicação do instrumento que foi um questionário. A análise estatística utilizou pacote SPSS, para média, desvio padrão, percentual relativo e acumulativo. Os resultados encontraram: 40,0% ortopedistas traumatologistas; 40,0% dos atendidos entre 19 a 24 e 40,0%, 25 a 30 anos; desporto de maior nº de atendimentos: 100% futebol, 70,0% voleibol; tipo de LME: 30,0% entorses do tornozelo e 30,0% fratura; segmento mais acometido: tornozelo 60,0% e joelho 40,0%; afastamento para o tratamento: 50,0% 3 semanas; afastamento definitivo da prática: 90,0% se afasta 10%; 30,0% das LME são provocadas por falta de estrutura física para o tipo de esforço; 50,0% das LME acontecem na quadra descoberta. O coeficiente médio da prevalência encontrou 185,88 casos para LME esportivas de acordo com um mês de investigação. O futebol é o desporto que mais destina praticantes às clínicas e o tornozelo é o segmento mais afetado, sendo a entorse uma das LME mais freqüentes, ocorrendo nas quadras externas. PALAVRAS-CHAVE: Lesões musculares esqueléticas, desporto, epidemiologia.