Resumo

São três atletas e 21 membros de comissões técnicas esportivas ou de equipes de organização do evento que estudam ou são formados na USP; o Brasil estará nos jogos com 277 esportistas olímpicos e 251 paralímpicos

Em 1936, nas Olimpíadas de Berlim, um aluno recém-formado na Escola Politécnica (Poli) da USP participava da equipe olímpica brasileira de atletismo. Ícaro de Castro Mello era na época recordista sul-americano de salto em altura e salto com vara e, apesar de não ter conquistado uma medalha olímpica, seguiu carreira como arquiteto e entrou para a história da arquitetura brasileira pela sensibilidade em reconhecer problemas da área voltada para a prática esportiva. Chamado “o arquiteto do esporte”, foi professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP, recebeu vários prêmios e foi responsável pela produção de conjuntos esportivos como o Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo.

A história de Ícaro se repete, com a participação de membros da comunidade universitária em equipes olímpicas brasileiras. Como atletas, continuam sendo poucos, considerando o universo de mais de 95 mil alunos de graduação e pós-graduação: nos Jogos Olímpicos de Paris são apenas três, todas mulheres. Elas são Giulia Guarieiro (da Seleção Brasileira de Handebol Feminino), Alina Dumas (da Seleção Brasileira de Para-Remo) e Aline Furtado (da Seleção Brasileira de Rugby Feminino).

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