Ergoespirometria e Composição Corporal em Mulheres Idosas Praticantes de Tai Chi Chuan
Por Alessandra Bastos Matida (Autor), Lucy Gomes Vianna (Autor), Ricardo Moreno Lima (Autor), Márcio de Moura Pereira (Autor), Lídia Mara Aguiar Bezerra (Autor), Eduardo José Torres Sá (Autor).
Em Revista Brasileira de Ciência & Movimento v. 21, n 1, 2013. Da página 107 a 115
Resumo
Tai Chi Chuan (TCC) tem sido largamente praticado na China há séculos. O objetivo desta pesquisa experimental com grupo controle foi verificar os efeitos do TCC na ergoespirometria (ERGO) e na composição corporal (CC) em 34 mulheres idosas saudáveis, não praticantes de atividade física orientada. No Grupo TCC (G1) foram incluídos 16 sujeitos (idade 66,19±4,78 anos) e no Grupo Controle (G2) 18 sujeitos (idade 72,94±6,24 anos). G1 praticou o TCC Estilo Yang de 24 Movimentos durante 24 semanas, 2 vezes por semana. Cada aula constou de 15 min. de aquecimento, 20 min. de treinamento da coreografia do TCC e 15 min. de relaxamento. Antes e depois da intervenção foram mensurados volume máximo de oxigênio consumido (VO2) e Tempo de Teste (T), para ERGO em esteira e massa magra (MM) e percentual de gordura (G%) para CC através de absortometria por raios-x de dupla energia (DXA). G1 apresentou incrementos de 8,20% no VO2 (p=0,001), aumento de 13,35% no T (p=0,01) e nenhuma alteração significativa nas variáveis da CC (p>0,05) em relação ao G2. Não foi verificada correlação significativa entre as variáveis de ERGO e CC neste experimento. Estes resultados indicam que o TCC melhora ERGO, mas não CC, em mulheres idosas e sugerem que ERGO não está necessariamente ligado a CC nesta modalidade.