Escala de Percepção de Esforço Para Criança (epec): Validação Para o Português em Um Teste Submáximo
Por Renata Martins (Autor), Renata Maba Gonçalves Wamosy (Autor), Rafaela Coelho Minsky (Autor), Anamaria Fleig Mayer (Autor), Camila Isabel Santos Schivinski (Autor).
Resumo
O objetivo do presente estudo é traduzir e validar, para a língua portuguesa do Brasil, a escala de percepção de esforço para crianças (EPEC). Para isto, toda a etapa de tradução da PES-C, da língua inglesa para a portuguesa (do Brasil), foi realizada com base no protocolo proposto por Guillemin et al.19. Para validação da escala, esta foi aplicada durante a realização do teste de caminhada de seis minutos (TC6). A validade da EPEC foi avaliada com o uso do coeficiente de correlação de Pearson, para verifi car o grau de associação com a escala de Borg. Para a estabilidade das respostas, calculou-se o erro padrão da média (EPM) e coeficiente de correlação intra-classe (ICC). Calculou-se o erro padrão da estimativa das medidas de percepção finais
(EPE) de cada dia para analisar o grau de desvio dos dados obtidos. Para avaliação da fidelidade utilizou-se o alpha de Cronbach, no sentido de se analisar a consistência interna deste instrumento. Neste estudo participaram do processo de validação da EPEC 36 crianças, com média de idade de 10±2,61 anos, sendo 50% de meninas. No cálculo do EPM, encontrou-se um valor de 0,05 para o primeiro dia e 0,03 no segundo dia, caracterizando uma variabilidade baixa. O EPE foi de 0,33 no primeiro dia e 0,41 no segundo dia, demonstrando um erro baixo. A consistência interna apresentou coeficiente alfa de Cronbach de 0,865. A escala EPEC foi validada para a população de crianças brasileiras, demonstrando também ser reprodutível em testes submáximos.
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