Resumo

O artigo busca analisar os discursos sobre a educação da infância pobre presentes na província mineira na primeira metade do século XIX, investigando as concepções sobre a educabilidade da criança dos estratos sociais inferiores e seu papel na formação de uma nação civilizada. Esta criança era representada como possuindo faculdades mentais e qualidades morais diferenciadas das crianças dos estratos superiores, fruto de sua pertinência social, a serem reparadas pela educação escolar. Assim, definia-se um projeto de escolarização voltado para esse segmento da população, fundado na instrução, circunscrita ao ler, escrever e contar, e principalmente na educação moral, condição de formação de um adulto civilizado.

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