Resumo

Este estudo é animado pela curiosidade em experimentar os contextos e possibilidades do meio digital na criação de textos dramatúrgicos digitais, operando um cruzamento entre Dramaturgia e tecnologia. Pergunta-se: que possibilidades de escrita dramatúrgica emergem em um espaço de tensão entre textualidade e tecnologia? Parte-se da percepção das amplas transformações provocadas nas relações de escrita e leitura pelas tecnologias digitais, de que deriva uma diversidade criações literárias que se distanciam dos formatos próprios de meios tradicionais como o livro impresso, produzindo um amplo espectro de textualidades intensamente abertas, conectadas, multissequenciais, multimidiais e interativas. A partir da análise de TRANS.MISSION [a.dialogue] da escritora canadense J. R. Carpenter, busca-se identificar estratégias de composição que contribuam para a proposição de escritas dramatúrgicas digitais.

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