Espessura de Carótida íntima Média em Atletas de Futebol de Sete
Por José Irineu Gorla (Autor), Fernando Rosch de Faria (Autor), Anselmo de a Costa e Silva (Autor), Claudia Regina Cavaglieri (Autor), Hugo V. R. Rabbani Nourani (Autor), José Roberto Matos Souza (Autor), Wilson Nadruz Junior (Autor).
Em XVI Congresso de Ciências do Desporto e Educação Física dos Países de Língua Portuguesa
Resumo
O futebol de 7 paralímpico é jogado por indivíduos com Paralisia Cerebral, AVC, TCE ou outras disfunções apresentadas pelo SNC, divididos em 4 classes funcionais.Para verificar esta tendência em indivíduos com paralisia cerebral, nós descrevemos e avaliamos jogadores de futebol de 7 paralimpico. Fizeram parte deste estudo 14 atletas da seleção brasileira (média de idade 26,21+ 5,42 anos; Massa Corporal (kg)= 74,06±8,04, Estatura(m)=1,75±0,04 e IMC (kg/m2) = 24,17 + 2,37). As medidas de ECIM foram realizadas por meio do aparelho Vivid q (GE Healthcare®), equipado com transdutor vascular linear multifrequência de 12 MHz. As medidas foram realizadas por um cardiologista na artéria carótida comum direita a 1 cm proximal da região do bulbo carotídeo. Os valores de ECIM (ECIM =0,583 + 0,093 mm, média + desvio padrão) apresentaram-se dentro da faixa de normalidade estabelecida para indivíduos sem deficiência física e abaixo do ponto de corte para risco cardiovascular (0,82 mm). Nossos valores estão um pouco acima dos valores apresentados por McPhee et al. (2015) que analisaram 14 indivíduos com paralisia cerebral (ECIM 0,490 + 0,100 mm). No entanto a amostra do estudo citado é heterogênea e não inclui de atletas. Este é o primeiro estudo a apresentar esta análise em atletas. Concluímos que atletas de futebol de 7 apresentam valores de espessura da camada íntima média de artéria carótida dentro da faixa considerada normal.