Espondilólise e Espondilolistese em Ginastas Jovens
Por Rafael Mohriak (Autor), Pedro Debieux Vargas Silva (Autor), Miguel Trandafilov Junior (Autor), Délio Eulálio Martin (Autor), Marcelo Wajchenberg (Autor), Moisés Cohen (Autor), Eduardo Barros Puertas (Autor).
Em Revista Brasileira de Ortopedia v. 45, n 1, 2010. Da página 79 a 83
Resumo
Objetivo: Determinar a presença de espondilólise e espondilolistese em atletas de ginástica artística feminina e correlacionar com dor lombar, história de trauma e carga de treinamento. Mé- todo: Avaliação voluntária de 18 atletas de ginástica olímpica em nível competitivo de oito a 17 anos, com média de 11,3 anos. As ginastas responderam a um questionário em relação às suas atividades esportivas e foram submetidas a exame clínico e radiográfico da coluna lombar. Resultados: A análise das radiografias foi realizada por ortopedistas especialistas em cirurgia de coluna vertebral, obtendo prevalência de 5,56% para espondilólise e não havendo casos de espondilolistese. Conclusão: A incidência das alterações radiográficas identificadas é semelhante à relatada na literatura para indivíduos não atletas e a lombalgia apontada pelas atletas não apresentou relação direta com a espondilólise ou espondilolistese.