Resumo

O objetivo deste artigo é analisar o risco percebido, na prática do voo livre, por diferentes atores sociais envolvidos direta e indiretamente nesta atividade. A metodologia teve como instrumentos: a entrevista e o questionário. Investigamos cinco diferentes grupos: observadores, passageiros de primeiro voo, instrutores, atletas e ex-atletas. O entendimento do risco envolve fatores de difícil mensuração. Está intrinsecamente associado a elementos sociais e sua percepção. A produção aponta que quanto maior a familiaridade com a prática menor a percepção de risco. Verificamos que, em contraponto à produção da área, o risco percebido não diminuiu de acordo com a familiaridade no esporte. Isto pode ser explicado, em parte, pela competição que potencializa riscos e constrói uma reflexividade sobre a permanência na atividade.

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