Resumo

O objetivo deste artigo é analisar os possíveis diálogos existentes entre o esporte, a geopolítica e as relações internacionais. Trata-se de um estudo exploratório do tipo qualitativo, combinando as abordagens bibliográficas e documental de diferentes fontes e países de origem. Percebe-se, desde os Jogos Olímpicos Antigos, 776 a. C., uma correlação estreita entre as práticas esportivas e os interesses geopolíticos. Com o passar do tempo, tais aproximações tornaram-se mais indubitáveis, ditando tomadas de decisões dos órgãos responsáveis pelos megaeventos esportivos e fomentando o aparelhamento do esporte pelas Nações através do conceito de soft-power. Embora estejam claro o diálogo e o uso do esporte como ferramenta geopolítica e de relações internacionais, análises contrabalanceadas e dialógicas devem ser realizadas para que certa relativização do fenômeno esportivo seja factível.

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