Esporte e Inclusão Social - Atividades Físicas Para Idosos I
Por Alfredo Gomes de Faria Junior (Autor), Ivone Cogo (Autor), Rafael Guimarães Botelho (Autor), Gustavo Gonçalves Cardozo (Autor), Ana Paula Sousa da Silva (Autor), Regina Celi Lema Santos (Autor), Marcos Avellar do Nascimento (Autor), Ana Cláudia Romeu Craveiro (Autor), Silvio de Cássio Costa Telles (Autor), Marieni Bello Corrêa (Autor), Paulo de Tarso Veras Fartinati (Autor).
Parte de Atlas do Esporte no Brasil . páginas 617 - 621
Resumo
Este capítulo refere-se aos modos de intervenção nas atividades físicas para idosos. ‘Atividade física’ neste texto é entendida como qualquer movimento humano estruturado (organizado), não-utilitário (no sentido ocupacional ou laboral do termo), ou terapêutico, produzido por músculos esqueléticos que resulta em um aumento substancial de dispêndio de energia, que se manifesta em jogos ativos, esportes, ginástica, dança e formas de lazer ativo, como cuidar do jardim, rastelar, passear o cachorro, caminhar, correr, pedalar, nadar etc. O conceito supõe os subdomínios: promoção da saúde, experiência social, experiência pedagógica, experiência estética, catarse, exercício de cidadania, competição e superação de limites (Faria Junior, d’Avila, 1999). O termo idoso (Brasil, Lei nº 8.8842/94) é ora preferido em lugar de eufemismos como melhor idade, feliz idade ou expressões hoje consideradas ultrapassadas, como terceira idade. Pesquisas sobre envelhecimento humano e educação sugerem que os idosos constituam categoria à parte, não sendo considerados como adultos, apenas com alguns anos a mais. A origens dos modos de intervenção em foco neste capítulo, são expostas como fatos de memória das condições brasileiras, os quais se seguem relacionados à uma periodização aqui proposta como propedêutica e demarcada da década de 1930 até 1969.