Editora UFMG. None None. 49 páginas.

Sobre

Para refletir sobre juventude, esporte e lazer, algumas perguntas são essenciais: quem são os jovens de quem falamos? Como eles se constituem? Quais são suas práticas e como as experimentam? Que sentidos e significados são atribuídos por eles a essas práticas? Quais políticas públicas privilegiam os jovens? Que lugar o esporte e o lazer ocupam na vida desses sujeitos? Como os jovens se apropriam da cidade ao vivenciar práticas de esporte e lazer? Ao escrever sobre juventude e escolarização no ensino médio, Dayrell propõe, ao invés de centralizar a análise do tema nas instituições educativas, ter como centro os sujeitos, pois como afirma “(…) a escola tem de ser repensada para responder aos desafios que a juventude nos coloca” (DAYRELL, 2009, p. 4). Ter o jovem como o eixo central das indagações e discussões sobre esporte, lazer e juventude é para nós um estímulo, um exercício a que também nos propomos. Esse é um dos objetivos: contribuir com um dos desafios do PELC: o “desenvolvimento de ações educativas, com vistas à autonomia dos sujeitos nessas práticas, conscientes da sua importância, limites e possibilidades” (BONALUME et al., 2011, p. 64). Mesmo tendo a faixa etária como um dos parâmetros para compreender os jovens, tentamos não centralizar as discussões em conceitos ou dados que os homogeneízam. Consideramos as regularidades, já que compõem uma fase da vida (PAIS, 2009), mas, sobretudo, propomos o exercício de, ao olhar para os contextos em que o PELC é implantado e realizado, perceber e potencializar as singularidades desses sujeitos, que enfrentam de maneiras distintas a condição juvenil.

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