Esportes de aventura na percepção de seus praticantes e estudiosos
Por João Luiz Barros Torres (Autor), Allana Joyce Soares Gomes (Autor), Eliakim Maia Bessa (Autor), Emanuelle Bezerra Soares Evangelista (Autor), Luana Pereira Falcão (Autor), Pedro Alex de Sá Pereira (Autor).
Resumo
Este artigo situa-se no campo do estudo dos esportes de aventura como opção de lazer. Pretende-se assim, pesquisar os diferentes pontos de vista sobre esporte de aventura, analisando a percepção dos praticantes e estudiosos desses esportes. Tendo como base uma abordagem fenomenológica husserliana, da expressão por meio das experiências, buscando uma resposta que configura e caracteriza os esportes de aventura, tentando identificar os marcos definidores de uma “linha de limite” que rodeia a definição do fenômeno estudado, dentro dos critérios subjetivos estabelecidos pelos praticantes e estudiosos do assunto, sem deixar de lado os critérios objetivos. Para isso, utilizamos o método fenomenológico, fazendo entrevistas com estudiosos e praticantes do fenômeno abordado, o esporte de aventura em Fortaleza-CE, bem como estudos bibliográficos pertinentes ao tema. Em contato com os primeiros resultados, percebemos uma diferença na maneira de encarar o fenômeno. Procurando o estudioso não delimitar a definição de esporte de aventura em questões objetivas como o espaço e as atividades, mais prevalecendo uma ênfase às questões subjetivas, como a busca por novas sensações e emoções, o encontro consigo, com o outro e com seus desafios, e o descobrimento de seus limites e suas superações. Voltando o olhar para o praticante, percebemos que este trata do fenômeno como algo mais objetivo, desenhando “linhas de limites” em torno do significado do esporte de aventura, como a natureza e algumas atividades como fatores delimitadores. O que se percebe de semelhante nas concepções dos entrevistados é que prevalece uma imprevisibilidade do que está por vir, mas tendo a segurança como fator incontestável em suas práticas.