Esquemas de Gênero e Perfil Idiocêntrico e Alocêntrico dos Lutadores de Jiu-jitsu de Chapecó-sc
Por Kelson Mathiola Backes (Autor), Walan Robert da Silva (Autor), Gislane Ferreira de Melo (Autor), Fernando Luiz Cardoso (Autor).
Em Cinergis v. 17, n 3, 2016. Da página 226 a 230
Resumo
Objetivo: investigar qual o perfil psicológico dos atletas de jiu-jitsu de Chapecó-SC, em relação aos esquemas de gênero (EG) e o perfil idiocêntrico e alocêntrico (PI-A). Método: participaram da pesquisa 32 praticantes de jiu-jitsu, do sexo masculino, jovens e adultos com média de idade igual a 27,5 anos (DP= 6,10). Foi aplicado um questionário para verificar as características sociodemográficas, econômicas e esportivas dos atletas, juntamente com o Inventário Masculino dos Esquemas de Gênero do Autoconceito (IMEGA) e o Inventário de Perfil Idiocêntrico-Alocêntrico (PI-A). Resultados: pode-se observar que a maioria dos atletas vive com uma companheira, se declararam de cor branca e pertencentes à classe média. Em relação aos esquemas de gênero, 62,5% dos atletas classificaram-se em um perfil isoesquemático, apresentando assim, uma simetria entre os esquemas masculino e feminino. Referindo-se ao perfil idiocêntrico-alocêntrico, 65.6% classificaram-se como alocêntricos, o que demonstra que os atletas são mais coletivistas do que individualistas. Considerações finais: os atletas de jiu-jitsu possuem um perfil de gênero adequado à prática desportiva e que apesar de pertencerem a uma modalidade individual, apresentam uma predominância alocêntrica em relação ao seu comportamento. Sugere-se que este perfil mais coletivista se deva a estrutura organizacional da competição que valoriza uma articulação entre a pontuação do individuo e do grupo.