Estado da Arte: Práticas Corporais de Aventura e Educação Física Escolar
Por Alexander Klein Tahara (Autor), Dandara de Carvalho Soares (Autor), Suraya Cristina Darido (Autor).
Resumo
Objetivo: Analisar a produção acadêmica sobre as práticas corporais de aventura (PCA) em periódicos científicos nacionais, visando qualificar e quantificar o número total de artigos publicados sobre esta temática, bem comoverificarosestudos que estãorelacionados à área da EducaçãoFísica escolar. Métodos: A pesquisa é de naturezaquali-quantitativa, sendofeitaumabuscana base de dados online de onzeperiódicoscientíficosnacionais, durante o recorte temporal de 2005 a 2017. Resultados: O estado da arteindica que a produção está mais incidente na relação das PCA com os aspectos biodinâmicos, seguido pela educação ambiental e variáveis psicológicas, e que ainda há uma carência na produção científica relacionada às PCA. Conclusão: Acredita-se que há necessidade de realização de mais estudos e pesquisas que incidam foco nas PCA como um conteúdo a ser ministrado nas aulas de Educação Física escolar.
Referências
Ontañón T, Duprat R, Bortoleto MA. Educação Física e atividades circenses: "O estado da arte". Movimento 2012; 18(2): 149-168.
Rufino LGB, Darido SC. Pesquisa-ação e Educação Física escolar: analisando o estado da arte. Pensar a Prática 2014; 17(1): 242-251.
Magrin NP, Simões RMR, Moreira WW. Formação profissional em Educação Física: estado da arte. Kinesis 2014; 32(2): 118-129.
Impolcetto FM, Darido SC. O “Estado da Arte” do voleibol e do voleibol na escola. R. bras. Ci. e Mov 2016; 24(4): 175-186.
Base Nacional Comum Curricular/BNCC. Ministério da Educação: Brasil. 2017; Disponível em: [2018 mar 03].
Pereira DW, Armbrust I. Pedagogia da Aventura: os esportes radicais, de aventura e de ação na escola. Jundiaí: Fontoura, 2010.
Franco LCP, Cavasini R, Darido SC. Práticas corporais de aventura. In: González FJ, Darido SC, Oliveira AAB (Org.). Lutas, Capoeira e Práticas corporais de aventura: práticas corporais e a organização do conhecimento. Maringá: Eduem; 2014. p 101-135.
Maldonado DT, Silva SAPS. Deportes extremos en la escuela: las tres dimensiones de los contenidos y el desarrollo del pensamiento crítico. Innovación Educativa 2015; 25: 249-267.
Tahara AK, Cagliari MS, Darido SC. Celular, Corrida de Orientação, Educação Física escolar: elaboração e avaliação de um material didático. Arq Cien Esp 2017; 5(1): 2-5.
Creswell JW. Projeto de Pesquisa: Métodos qualitativo, quantitativo e misto. Porto Alegre: Artmed, 2007.
Costa VP, Oliveira FR. A resposta de frequência cardíaca durante as competições de “mountain bike cross-country”. Rev. bras. Educ. Fís. Esporte 2010; 24(3): 379-387.
Tremea VW, Gomes LE, Loss JF. Descrição do comportamento da força do Kite em relação ao seu posicionamento e ao deslocamento da barra de controle. Rev. Bras. Ciênc. Esporte 2011; 33(3): 715-732.
Manoel EJ, Carvalho YM. Pós-graduação na Educação Física brasileira: a atração (fatal) para a biodinâmica. Educação e Pesquisa 2011; 37(2): 389-406.
Rosa PF, Carvalhinho LAD. A educação ambiental e o desporto na natureza: uma reflexão crítica sobre os novos paradigmas da educação ambiental e o potencial do desporto como metodologia de ensino. Movimento 2012; 18(3): 259-280.
Figueiredo JP, Schwartz GM. Atividades de aventura e educação ambiental como foco nos periódicos da área de Educação Física. Motriz 2013; 19(2): 467-479.
Brandt R, Viana MS, Segato L, Andrade A. Estados de humor de velejadores durante o Pré-Panamericano. Motriz 2010; 16(4): 834-840.
Vieira LF, Balbim GM, Pimentel GGA, Hassumi MYSS, Garcia WF. Estado de fluxo em praticantes de escalada e skate downhill. Motriz 2011; 17(4): 591-599.
Guimarães SSM, Martins IC, Lucentini L, Carbinatto MV, Moreira WW, Simões R. Educação Física no Ensino Médio e as discussões sobre Meio Ambiente: um encontro necessário. Rev. Bras. Cienc. Esporte 2007; 28(3): 157-172.
Franco LCP, Oliveira EC, Oliveira IL, Oliveira MA. Atividades Físicas de Aventura: Proposta de um Conteúdo na Educação Física Escolar no Ensino Fundamental. Arquivos em Movimento 2011; 7(2): 18-35.
Armbrust I, Silva SAPS. Pluralidade Cultural: os esportes radicais na Educação Física escolar. Movimento 2012; 18(1): 281-300.
Alves CSR, Corsino LN. O Parkour como possibilidade para a Educação Física Escolar. Motrivivência 2013; 25(41): 247-257.
Bocchini D, Maldonado DT. Andando sobre rodas nas aulas de Educação Física escolar. Motrivivência 2014; 26(43): 277-286..
Tomio BW, Silva D, Dalcastagné G, Lamar AR. Os esportes radicais como conteúdo interdisciplinar no contexto escolar. Conexões 2016; 14(1): 104-129.
Tahara AK, Darido SC. Práticas corporais de aventura em aulas de Educação Física na escola. Conexões 2016; 14(2): 113-136.
Inácio HLD, Cauper DAC, Silva LAP, Morais GG. Práticas corporais de aventura na escola: possibilidades e desafios – reflexões para além da Base Nacional Comum Curricular. Motrivivência 2016; 28(48): 168-187.
De Freitas TA, Rufino LGB, Tahara AK, Darido SC. Avaliação da implementação de um programa de práticas corporais de aventura na Educação Física escolar. Arquivos em Movimento 2016; 12(1): 4-16.
Paixão JA. Esporte de aventura como conteúdo possível nas aulas de Educação Física escolar. Motrivivência 2017; 29(50): 170-182.