Resumo

Atletas cuja perda de suor excede a ingestão de líquidos tornam-se desidratados, especialmente, durante o treino ou competição em um ambiente quente e úmido. A desidratação pode comprometer o desempenho atlético e aumentar o risco de lesões por esforço no calor. Assim, o objetivo desse estudo foi verificar o estado de hidratação de ciclistas após sessões de treinamento com diferentes formas de reposição hídrica na cidade de Aracaju. Oito ciclistas do sexo masculino (33,1 ± 3,3 anos) realizaram, durante um período de 12 dias, três sessões de treinamento controlado (TC). Antes de cada dia de TC, os atletas foram submetidos a uma dieta líquida e mantiveram sua dieta e treinamento habitual. Além disso, em cada TC, o grupo de atletas foi submetido a diferentes formas de reposição de líquidos, baseada pela maneira de consumo, tal como: sem ingestão de líquidos (GC), com ingestão de água (GA) e com consumo de bebida esportiva (GS). O estado de hidratação foi verificado pela cor da urina e porcentual da perda de massa corporal. Com base na cor da urina, GC, GA e GS não mostraram diferença significativa na taxa do estado de hidratação, nem pela manhã (4,71 ± 0,47; 5,75 ± 0,47; 5,0 ± 0,0; P = 0,143; respectivamente) nem nos momentos pré e pós em cada TC (P = 0,786). No entanto, em relação à porcentagem de perda de massa corporal entre os grupos, o grupo GS teve uma perda menor (- 1,20 ± 0,18 %) com diferença significativa de GC (- 2,22 ± 0,13 %; P = 0,001) e GA (- 1,81 ± 0,13 %; P = 0,047). Desta forma, conclui-se que a água não foi capaz de promover uma adequada hidratação, mas a bebida esportiva parece oferecer uma melhor reposição hídrica.

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